sábado, 14 de julho de 2012

Prefeitura de Jandaíra já arrecadou quase 6 milhões em 2012


Para quem pensa que os cofres da Prefeitura Municipal de Jandaíra estão vazios nesses tempos de crise econômica, inverno irregular e quase todo o Estado em situação de emergência, basta dar uma olhada no sistema de Informação do Banco do Brasil.

Os créditos do município nos meses de Janeiro a Junho já chegam a quase 6 milhões de reais. A contabilidade do primeiro semestre soma R$ 5.977.206, 41. Nesse valor, não estão acrescidos os recursos provenientes de convênios com o governo do estado e a união, soma apenas a receita corrente líquida do município, como o Fundo de Participação Municipal (FPM) e o Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que se constituem nas maiores fontes de receita.

No período, o débito acumulado ultrapassa a casa dos 2 milhões em função de descontos como o INSS e o Pasep. As deduções do Fundeb e da saúde entram como crédito nessas contas. 

No primeiro bimestre do ano, as receitas municipais sempre aumentam em decorrência do aquecimento da economia no final e início de ano. O FPM é uma receita derivada do Imposto de Renda (IR) e do Imposto Sobre produtos Industrializados (IPI). Já no segundo bimestre, a receita caiu e voltou a subir no terceiro em função da oscilação da arrecadação dos tributos.

De acordo com Benes leocádio, presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), as receitas municipais poderiam ser maiores, não fosse a política financeira adotada pelo Governo Federal que reduziu o IPI como uma forma de combater a crise econômica e beneficiar a indústria.   

As receitas municipais sempre apresentaram essa variação com aumentos nos últimos e primeiros bimestres do ano e variação nos meses do meio do ano. Cabe aos gestores municipais se preparar para os meses com menor receita planejando os gastos.
De acordo com a Constituição Federal as obrigações municipais são fazer a limpeza pública, manter a iluminação elétrica da zona urbana e rural, manter o patrimônio público de forma adequada, pagar funcionários em dia, pagar fornecedores em dia, cuidar da educação municipal e da atenção em saúde básica, além de promover a assistência social e a prática de lazer e esportiva.

Com quase quatro milhões somados em apenas seis meses, cabe ao cidadão do município observar se esses recursos estão ou não sendo empregados de acordo com o que manda a lei.

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