domingo, 9 de fevereiro de 2014

Câmara de Jandaíra. Juiz da vara cível determinou escolta policial em função do clima de insegurança política na cidade.


Decisão do Juiz Titular da Vara Cível de João Câmara, Gustavo Henrique Silveira Silva. Clique na imagem para ampliar.

O Juiz Titular da Vara Cível da comarca de João Câmara reconheceu a legitimidade do Vereador Wellington Fernandes em presidir a Câmara, já que determinou a reintegração de posse da câmara em seu nome.


A escolta policial que auxiliou o oficial de justiça no cumprimento do mandado de busca das chaves da Câmara Municipal de Jandaíra, que estavam em poder do vereador Laércio França (PMDB), foi uma determinação do Juiz titular da Vara Cível em função do clima de insegurança política na cidade. Não foi uma medida adotada pelo presidente, Wellington Fernandes, nem pelos demais vereadores que representam a situação no município.

O clima de insegurança foi provocado pela militância do PMDB local, que durante a sessão extraordinária se manisfestou de forma, no mínimo, eufórica extrapolando os limites do bom senso. Após a posse do vereador, o PMDB - que representa a oposição - apresentou requerimento pedido uma nova eleição para a mesa diretora da câmara.

O requerimento não foi aceito por Wellington Fernandes, uma vez que, a convocação extraordinária tinha como único objetivo dar posse a Raimundo Batista. Alegando dispor de uma decisão judicial para realizar eleição para presidente, que não foi comprovada, vereadores da oposição entraram em debate com os situacionistas.

O clima ficou tenso, o presidente Wellington Fernandes encerrou a sessão, finalizou a ATA e a oposição que, inesperadamente, ocupava todo o plenário da casa com uma forte militância para pressionar a mesa diretora da casa com gritos de guerra do tipo: "Au, au, au assanharam o bacurau" realizou uma eleição improvisada e sem a participação da mesa diretora para eleger a presidencia.

A determinação de uma escolta policial para proteger o oficial de justiça no cumprimento do mandado expedido pelo juiz foi motivada pelas ações da própria oposição, que se comportou de forma opressora no sentido de garantir uma suposta decisão judicial sem comprovação.







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